Trabalho Infantil nos dias atuais. Por Jaques Queroz

O que se ver nesse olhos? O desejo de correr e brincar. O desejo de ser criança! não se culpa as circunstância ! Criança é criança.

                                         A nossa menina tem tijolos nas mãos e não bonecas.

O trabalho infantil é uma realidade do século XXI. Segundo a UNO ( União das nações unidas ) em 2010, havia em todo mundo  cerca de 215 milhões de crianças trabalhando.
Um número menor do que registrado em 2000 que era de 246 milhões. A redução de 12,6% ainda é muito baixa. O trabalho infantil é uma realidade que é de conhecimento de todos, talvez não em número, mas sabemos o quanto ela existe. O trabalho em sua maioria é uma forma de ajudar na renda familiar, e até mesmo a única sustentação vem deste trabalho. A trabalho infantil está presente nas famílias pobres. No Brasil atinge principalmente as regiões norte e nordeste. A mão de obra infantil é empregada principalmente em actividades como: Carvoaria, canaviais, pedreiras, agricultura, lapidação, extracção de fibras de sisal, fabricação de tijolos e etc. As funções exercidas por  "nossas crianças" são de alto esforço físico e perigoso.
Devemos que nos grandes centros urbanos é como a exploração de crianças, nas ruas pedindo esmola o no comercio ambulante. 
No Brasil a taxa de natalidade das regiões norte e nordeste é responsável pelo agravante desta realidade dura e crua. Porém, vale informa  que o cenário vem mudando.
A  taxa de fecundidade por mulher, vem diminuído, chegando a 2,1 filhos por mulher. Comparando em 2000 que era de 2,3. Se compararmos ainda com os números de 1960 que era de 6,3, veremos o quanto mudou.
Estimativas aponta que em 3 ou 4 décadas o número de nascimentos cairá drasticamente, chegando em media a 1,2 filhos por mulher.
Iremos ter um baixo número de crianças e uma sociedade com alto número de pessoas com mais de 60 anos.
Os dados nos faz reflectir sobre o futuro de "nossas crianças", o trabalho e violências tira delas o direito universal de ter infância.   ( Brincar, correr, soltar pipa, brincar na chuva, a traquinagem de menino e tantas outras coisa que nos faz crianças ).

                                  

                             Tirando  a preciosa infância tiramos também a vida adulta.

Uma bola, sonho de milhões de meninos, a pedra o pesadelo de muitos, não se faz craque de futebol tendo uma pedra como bola. Não tem tem criança, quando essa e obrigada a trabalhar.

                                                                   Não há sorriso.

                    A dia nasce a tarde vem a noite cai, Amanhã a labuta recomeça e a criança se vai.

                                 Pobres mãos, o que há nelas te tão rudes? Para onde foi seu toque?

                                                             Se mata a infância por moedas

              O contraste desta criança em meio a negro carvão é brutal. Escrever não é mais possível.